Paulo André quer baixar dos 10s para poder sonhar com final e medalha olímpica

Principal velocista do país, Paulo André considera fundamental romper a barreira dos 10s para ter chance de uma final individual e de medalha no revezamento

Atletismo 11 de fevereiro de 2021 às 14h12
Granger Ferreira / GFEsportes.com.br

Paulo André Camilo de Oliveira vive uma temporada especial, com foco total nos Jogos Olímpicos de Tóquio, de 23 de julho a 8 de agosto. O velocista de 22 anos coloca como objetivo baixar a marca dos 10 segundos nos 100 m rasos, algo que nunca nenhum brasileiro conseguiu na história. Ele diz que “sonha com uma medalha olímpica, com uma final olímpica”, mas sabe que para chegar nesse pódio é necessário quebrar essa barreira de tempo.

“Acho que essa é uma barreira viável não só para mim, mas para outros velocistas do Brasil. Temos uma safra muito boa, mas estou perto. Estou tranquilo também e sem pressão quanto a isso. No momento certo vou conseguir encaixar essa marca, é uma questão de tempo”, aposta Paulo André.Pode ser uma imagem de texto que diz "LOA Engenharia soluções! Construindo Fundada em 2013 com objetivo de trazer para seus clientes soluções de engenharia inovadoras com maior custo-benefício. Nossa equipe composta por conceituados Arquitetos Engenheiros que irão estudar cada caso trazer melhor solução. NOSSOS SERVIÇOS /loaengenharia @loa.engenharia Projeto Arquitetônico Legalização junto à Anvisa e CBMERJ Projeto Estrutural e de Recuperação Estrutural Projeto de Instalação em Geral Execução de Obras e Reformas (22)2722-9992 (22) 99293-9586 E-mail: loaengenharia@gmail.com Rua Barão de Miracema, 421 Centro Campos dos Goytacazes/RJ"

A melhor marca da carreira de Paulo André foi 10s02, obtida em setembro de 2018 em Bragança Paulista, enquanto o recorde brasileiro e sul-americano é de 10s00, feito por Robson Caetano há 32 anos na Cidade do México.

O atleta paulista que vive em Vila Velha, no Espírito Santo, onde treina com Carlos Camilo de Oliveira, seu pai, já tem o índice olímpico individual nos 100 m – correu 10s04 em Braga, Portugal, antes da interrupção das competições e do adiamento dos Jogos Olímpicos de 2020 para 2021 por causa da pandemia da covid-19.

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No fim de 2020, Paulo André competiu no Grande Prêmio Brasil Caixa de Atletismo e no Troféu Brasil Caixa, em dezembro, em São Paulo, ainda no período de base e longe de sua melhor forma física e técnica. Mesmo assim, comemorou o tetracampeonato brasileiro dos 100 m com 10.13 (-0.3) e ficou em segundo no GP com 10.30 (-0.2).

“Competi na base e ainda estou nela. Eu e meu técnico decidimos esticar um pouco a base porque a gente não costuma competir no indoor. O nosso foco é total na Olimpíada. Já temos a vaga, então é trabalhar com paciência. É claro que o treinamento é com cautela respeitando o meu corpo, mas muito intenso também. O foco e o trabalho são para chegar em Tóquio muito bem”, disse Paulo André que participou do Camping Nacional de Treinamento de Provas de Revezamento e do Laboratório do Comitê Olímpico do Brasil (COB), realizado no fim de janeiro no Centro Nacional de Desenvolvimento do Atletismo (CNDA), em Bragança Paulista (SP), como integrante do 4×100 m.

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Sua primeira competição de 2021 deve ser em março. A previsão é que os atletas dos revezamentos façam novo camping em Chula Vista, nos Estados Unidos, e competições por lá. “Para pegar lastro e ritmo competitivo para eventos mais importantes e fortes”, disse Paulo André.

Definiu os campings como essenciais para os objetivos no revezamento. “É de suma importância essa parceria da CBAt com o COB e por mais que a situação seja delicada, devido a pandemia, é muito importante o grupo se reunir”, observou. “E também com os professores para que a gente possa assimilar os exercícios para evoluir no revezamento. Poucas equipes fazem isso e pode ser a diferença. Estamos no caminho, trabalhando.”

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O Brasil tem atualmente um “grupo muito qualificado” para o revezamento 4×100 m, segundo classificou Paulo André, com as equipes que competiram em 2019 e os atletas mais novos que estão chegando em 2021. No Mundial de Revezamentos de Yokohama, Japão, o Brasil foi ouro, com Rodrigo Nascimento, Jorge Vides, Derick Souza e Paulo André, mais Vitor Hugo dos Santos como reserva, em 38.05. No Mundial de Doha, no Catar, o Brasil ficou em quarto, com Rodrigo, Vitor Hugo, Derick e Paulo André, com 37.72, recorde sul-americano – e ainda teve Aldemir Gomes Júnior.

Participaram do camping de Bragança Paulista e devem ir para Chula Vista também Erik Felipe Cardoso e Felipe Bardi dos Santos (ambos do SESI-SP), treinados por Darci Ferreira da Silva. “É uma equipe qualificada, unida, tem um entrosamento dentro e fora das pistas”, observou. Paulo André disse que competiu com Felipe Bardi nas categorias de base, já que estão na mesma faixa etária. “Nessa etapa é novo na equipe, mas está com a gente faz tempo. O Erik sim é novo no time. É passar segurança para eles ficarem à vontade, para a gente conseguir vitórias e bons resultados. O Felipe vem com bons resultados individualmente, é peça fundamental que vai compor a equipe. Tem um grupo experiente também, importante para unir e chegar no nosso objetivo.”

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Embora esteja trabalhando também para a sua prova individual Paulo André afirma “que o revezamento é o foco principal do Brasil com grande expectativa para a Olimpíada”.

Fonte: GF ESPORTE
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