Esporte na Pandemia: treinador Cacá fala como o basquete espera e enfrenta a pandemia na região

O contágio por mais que tenha baixado, ainda existe, pessoas estão morrendo

Esportes de Quadra 13 de agosto de 2020 às 00h03
Granger Ferreira / GFEsportes.com.br

Um dos esportes de muito contato e que mexe com a paixão dos torcedores é o basquete. A modalidade também foi atingida em cheio com a pandemia. Para o professor e técnico Carlos Eduardo Peixoto, o Cacá, em Campos o basquete segue respeitando o avanço dos decretos.

"Houve uma flexibilização agora, mas existe uma preocupação ainda transmissão desse vírus, o nosso basquete na região, querendo ou não, ainda tem um cunho amador, por conta do investimento. A gente tem até a abertura profissional, de jogar uma Liga Ouro, um Campeonato Estadual, mas depende de recurso. Estamos confeccionando alguns projetos, para buscar parcerias para esse basquete profissional. Enquanto não viabilizamos o basquete profissional, a gente tá pensando lá no retorno do basquete amador. 

Escolinhas com a categoria de base, esse ano está realmente complicado, tá complicado por conta ainda da pandemia. O contágio por mais que tenha baixado, ainda existe, pessoas estão morrendo, inclusive perdermos um pai de aluno de basquete semana passada. 

A imagem pode conter: Joilza Rangel, texto que diz "Anúncio LEI: 1.080 SEMENTE GOITACÁ Áreas ociosas das escolas, que passam a ser utilizadas para criação de hortas Lei de autoria da vereadora JOILZA RANGEL"

Aqui está tudo suspenso. Uma ideia que nós tivemos de regionalizar cidades, existe um campeonato de 8 a 10 equipes que a gente conseguiu manter, um campeonato bem interessante, mas esse ano é complicado mesmo. 

Estamos vendo aí escolas mobilizando, querendo voltar, mas sem uma vacina, se um medicamento confiável para tratamento não dás. 

Estou aproveitando esse tempo para estudar o esporte. Participar de alguns grupos nacionais e internacionais, as vezes como convidado, outras como espectador, é mesmo bacana a gente trocar ideias, trocar informações.

Existe uma coisa que não volta atrás, isso falando na base, esse garotos de uma determinada geração, de uma categoria e um ano parado, tipo um garoto que está no último ano do sub-15 não vai ter jogado o último ano dele, o mesmo com um garoto do sub-17 que vai para o 18 sem jogar o último ano dele, ou seja todos os "últimos anos" ficaram prejudicados

Não é seguro jogar agora, acho que é mais seguro a gente voltar quando tivermos uma vacina. Quando tivermos uma vacina e que seja eficaz ou algum medicamento consiga controlar. Nós temos que entender que não é um problema isolado nosso, é uma coisa Mundia"l - encerrou Caca.

Fonte: GF ESPORTE
Todos os direitos reservados Desenvolvido por Jean Moraes