NINGUÉM DÁ MAIS! Juiz de Campos suspende leilão do estádio do Goytacaz por 60 dias

Eduardo é o mesmo juiz que havia determinado o leilão. Ao decidir agora pela suspensão, ele atendeu a um recurso da defesa do Goytacaz

Futebol 15 de agosto de 2022 às 18h02
Granger Ferreira / GFEsportes.com.br

O juiz Eduardo Almeida Jeronimo, da 2ª Vara do Trabalho de Campos, suspendeu por 60 dias o leilão do estádio Ary de Oliveira e Souza, do Goytacaz, que acontecia desde a última quinta-feira (11) em razão de um processo trabalhista. A decisão foi emitida na tarde desta segunda (15). Até o momento da suspensão, nenhum lance havia sido feito no certame, que terminaria na quarta (17) ou quinta-feira (18).

Eduardo é o mesmo juiz que havia determinado o leilão. Ao decidir agora pela suspensão, ele atendeu a um recurso da defesa do Goytacaz, que já enviou ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT/RJ) um pedido de centralização de todos os processos trabalhistas existentes contra o clube, para que seja montado um calendário de quitações. O pedido foi feito pelo advogado Fábio Bastos, contratado pelo Goytacaz no caso.

Pode ser uma imagem de pizza e texto que diz "Thamg' Terça/Quarta Terça/ Somente em nosso App! Comprou pizza GRANDE Canhou BROTÃO Banana Nevada ou Confeles GRÁTIS 22 99951-3797"

Além de mencionar a solicitação de centralização das ações ao TRT, o advogado do Goyta incluiu um laudo de estudo que indica que o Aryzão possui valor consideravelmente superior a R$ 26.077.000,00, quantia definida em avaliação feita por oficial de Justiça. Na semana passada, o mesmo juiz havia negado um recurso do Goyta, reforçando o entendimento de que a avaliação do oficial de Justiça “está carregada de presunção de legitimidade, só podendo ser invalidada mediante prova robusta que comprove irregularidade na aplicação do conhecimento técnico” do oficial.

Penhorado em julho do ano passado, o estádio do Goytacaz foi a leilão, agora suspenso, por conta de dividas com José Aluisio Peixoto Barreto, gerente de futebol do clube de janeiro de 2012 a outubro de 2015. Em dezembro de 2017, uma decisão da juíza Raquel Pereira Farias de Moreira, então titular da 2ª Vara do Trabalho de Campos, definiu como R$ 315.535,57 mil o valor da causa. A quantia inclui salários não pagos em julho, agosto, setembro e outubro de 2015, além de parte do de junho do mesmo ano, mais férias, 13°s salários, horas extras, FGTS, aviso prévio e danos morais.

Pode ser uma imagem de uma ou mais pessoas e texto que diz "HORÁRIOS DAS REUNIÕES SEGUNDA-FEIRA 6h, 7h, 10h, 12h, 14h, 16h 19h, 21h TERÇA-FEIRA 6h, 7h, 10h, 12h, 15h e 19h QUARTA-FEIRA 6h, 7h, 10h, 12h, 15h e 19h QUINTA-FEIRA 6h, 7h, 10h, 12h, 15h 19h SEXTA-FEIRA 7h, 10h, 12h, 15h, 18h 19h30 SÁBADO 6h, 7h, 10h, 12h, 14h DOMINGO 19h 7h, 9h30, 15h e 18h AV. RUI BARBOSA 1017 7-CENTRO"

No final de fevereiro, também tendo como advogado Fábio Bastos, o Goytacaz já havia conseguido reverter na Justiça um leilão do estádio que estava marcado para março. Na época, o clube iniciou pagamento de dívidas ao ex-preparador de goleiros Sérgio Henrique Souza de Oliveira, efetuando cerca de 30%, e criou um calendário de quitações do restante até totalizar o valor da ação, em torno de R$ 32 mil. A decisão favorável foi dada pelo juiz Luis Guilherme Bueno Bonin, da 4ª Vara do Trabalho de Campos.

Fonte: Matheus Berriel - Folha da Manhã
Todos os direitos reservados Desenvolvido por Jean Moraes