Em meio a pandemia o professor de Jiu-jitsu Lucio Flávio, trocou o kimono pela bike, para manter a forma e o preparo físico. O professor sente falta dos embates e ensinamentos do jiu-jitsu, mas como também pertencente a linha de frente no combate ao coronavírus, Lúcio respeita o momento e acredita que esportes de contato direto devem ser evitados no atual momento.
"Eu sinceramente parei, eu parei de imediato. Eu tive um aluno que faleceu, ele trabalhava na área de saúde e acabou falecendo, pegou covid. Eu também trabalho na área de saúde e acabei pegando covid, então achei coerente da minha parte parar, muitos continuaram, mas ai é a escolha de cada um.
Para não ficar sem atividades, optei pelo ciclismo, já para o jiu-jitsu, somente retorno com a permissão das autoridades. Minha academia está fechada, tinha acabado de ir para um espaço novo muito bacana, tem pagar o aluguel, mas é assim a gente perde agora, para colher mais a frente. Em relação aos campeonatos tudo parado.
O jiu-jitsu é muito contato, não há como praticar o jiu-jitsu na excência, sem haver contato. Por vários momentos você fica rosto com rosto colado, suando, tendo muito contato. Sou funcionário da saúde há 30 anos, e ultimamente tenho visto muita coisa, principalente no ambiente de UTI do covid, é preciso evitar" - encerrou Lúcio Flávio.