Suspensa no ano passado devido à pandemia, a 50ª edição da Maratona de Nova York acontecerá no dia 7 de novembro, anunciou nesta segunda-feira o governador Andrew Cuomo.
A prova de 42 km que atravessa os cinco bairros de Nova York será realizada na mesma data de cada ano, no primeiro domingo de novembro, com cerca de 33.000 participantes, 20 mil a menos do que os 53.000 inscritos em 2019.
“A maratona de Nova York – a maior do mundo – retornará em 7 de novembro. Trinte e três mil corredores poderão se inscrever. As inscrições começam em 8 de junho”, tuitou Cuomo.
Mais da metade dos corredores são pessoas que se inscreveram na maratona de 2020, suspensa devido à pandemia que matou mais de 30 mil pessoas na cidade de Nova York.
Ted Metellus, diretor da prova, garantiu que “este será um ano sem precedentes e histórico” para a icônica maratona. “Estamos preparando uma corrida segura e memorável pela 50ª vez. A maratona deste ano vai mostrar a grande força, inspiração e determinação da cidade.”
Em junho, Nova York se prepara para lançar uma grande campanha para reativar o turismo. A maratona, criada em 1970, atrai cerca de 250 mil turistas a cada ano e, em 2015, gerou um impacto econômico estimado em US$ 415 milhões.
Nova York e os estados vizinhos de Nova Jersey e Connecticut suspenderão a maioria das restrições impostas devido à pandemia na quarta-feira. E o metrô da Big Apple funcionará 24 horas novamente, como antes da pandemia.
Quase 62% da população do estado de Nova York recebeu pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19, de acordo com dados oficiais.
Cuomo disse que Nova York adotará as regras dos Centros para a Prevenção e Controle de Doenças (CDC, governamental) que flexibilizam o uso de máscaras para as pessoas vacinadas.
“Se eles forem vacinados, estão seguros”, disse Cuomo em entrevista coletiva. “Sem máscara, sem distanciamento social”, complementou.
O governador anunciou ainda que o famoso Radio City Music Hall acolherá apenas pessoas vacinadas a uma capacidade de 100%, sem necessidade de máscara. Uma forma “criativa” de estimular a vacinação, disse ele.