CICLISMO PISTA
Data Evento Tempo/Resultado
29 de agosto de 2024 Perseguição 3000 m C1-C3 feminino – Qualificação - Sabrina Custódia da Silva 07:55
29 de agosto de 2024 Perseguição 3000 m C1-C3 feminino – Disputa do bronze - 11:24
29 de agosto de 2024 Perseguição 3000 m C1-C3 feminino – Final - 11:41
CICLISMO ESTRADA
Data Evento Tempo/Resultado
4 de setembro de 2024 Contrarrelógio C1 masculino - Carlos Alberto Soares 03:00
4 de setembro de 2024 Contrarrelógio C1-C3 feminino - Sabrina Custódia da Silva 03:00
4 de setembro de 2024 Contrarrelógio C5 masculino - Lauro Chaman 03:00
4 de setembro de 2024 Contrarrelógio H1-H3 feminino - Mariana Garcia 03:00
4 de setembro de 2024 Contrarrelógio H1-H3 feminino - Jady Malavazzi 03:00
4 de setembro de 2024 Contrarrelógio H4 masculino - Ulisses Freitas 03:00
5 de setembro de 2024 Resistência H1-H4 feminino - Mariana Garcia 04:30
5 de setembro de 2024 Resistência H1-H4 feminino - Jady Malavazzi 04:30
5 de setembro de 2024 Resistência H4 masculino - Ulisses Freitas 04:30
6 de setembro de 2024 Resistência C5 masculino - Lauro Chaman 04:30
7 de setembro de 2024 Resistência C-1 C-3 feminino - Sabrina Custódia da Silva 04:30
7 de setembro de 2024 Resistência C-1 C-3 masculino - Carlos Alberto Soares 04:30
Chances do Brasil
A estreia brasileira na modalidade em Jogos Paralímpicos ocorreu em Barcelona 1992, com a participação de Rivaldo Gonçalves Martins. O atleta foi também o primeiro do país a ser campeão
mundial, em 1994, na Bélgica. Já a primeira medalha paralímpica veio com Lauro Chaman nos Jogos do Rio 2016. Na ocasião, ele conquistou dois pódios, sendo uma prata e um bronze. Até hoje, são as duas únicas medalhas do Brasil na modalidade na história da competição.
Depois de passar em branco em Tóquio-2020, Lauro Chaman quer voltar a subir no pódio em Paris-2024. O atleta continua sendo a maior esperança de medalhas do Brasil no ciclismo paralímpico. Em sua carreira, além das medalhas da Rio-2016, foi duas vezes campeão mundial na prova de resistência (2017 e 2021) e prata em 2022. No contrarrelógio, foi prata nos Mundiais de 2018 e 2023 e bronze em 2019 e 2021.
Uma curiosidade da delegação é que o Brasil terá apenas Sabrina Custódia da Silva nas provas do ciclismo pista. Ela, aliás, é a única brasileira que vai participar das duas modalidades do esporte nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024.
Quadro de medalhas do ciclismo nos Jogos Paralímpicos
Clas Nação Ouro Prata Bronze Total
1 Grã-Bretanha 51 30 16 97
2 Austrália 41 35 34 110
3 Estados Unidos 26 41 32 99
4 Alemanha 23 28 22 73
5 Holanda 19 16 16 51
6 França 18 11 21 50
7 Itália 17 15 14 46
8 Espanha 13 15 21 49
9 China 13 15 17 45
10 Canadá 9 13 14 36
11 Áustria 8 12 8 28
12 República Tcheca 8 7 10 25
13 Eslováquia 6 5 4 15
14 Irlanda 6 4 4 14
15 Japão 5 7 6 18
16 Polônia 5 7 3 15
17 Suíça 5 6 8 19
18 Bélgica 4 5 9 18
19 Ucrânia 4 2 1 7
20 Bielorrússia 4 1 0 5
21 Coréia do Sul 3 6 5 14
22 Noruega 3 2 5 10
23 África do Sul 3 2 3 8
24 Comitê Paralímpico Russo 3 0 0 3
25 Nova Zelândia 2 3 7 12
26 Romênia 1 3 0 4
27 Dinamarca 1 0 0 1
28 Suécia 0 2 2 4
29 Tchecoslováquia 0 2 0 2
Finlândia 0 2 0 2
31 Alemanha Ocidental 0 1 2 3
32 Brasil 0 1 1 2
Portugal 0 1 1 2
34 Israel 0 1 0 1
35 Colômbia 0 0 5 5
36 Argentina 0 0 2 2
Líbano 0 0 2 2
38 Rússia 0 0 1 1
Totais 301 301 296 898
Como é o ciclismo paralímpico?
O Ciclismo é uma modalidade realizada com a bicicleta e praticada por atletas, de ambos os sexos, com deficiência física e deficiência visual. Paralisados cerebrais, amputados e lesionados medulares (cadeirantes) competem no ciclismo adaptado. Obedecendo às regras da União Internacional de Ciclismo (UCI), a modalidade tem apenas algumas diferenças para adequar-se ao programa
paralímpico. As provas são divididas entre competições de pista (velódromo) e competições de estrada.
Os atletas podem competir em quatro tipos de bike, de acordo com a deficiência: convencional, triciclo, tandem e handbike.
CLASSIFICAÇÃO ESPORTIVA
Os ciclistas são divididos em quatro grandes grupos de classes que são subdivididas pelo grau de severidade da deficiência. As que começam com H (H1, H2, H3 e H4) tem ciclistas que se posicionam
deitados no banco da bicicleta. Na H5, ficam ajoelhados e usam, também, a força do tronco para impulsionar a bike.
Atletas da T1 são mais debilitados que os da T2 e, os dois grupos, andam de triciclo. Nas classes C1 a C5, quanto menor o número, mais debilitado é o atleta. E, por fim, na tandem, exclusiva dos atletas com
deficiência visual, uma dupla pedala.
As classes
H1 a H5 – Atletas que têm comprometimento em membros inferiores e não conseguem pedalar com as pernas. Usam uma bicicleta chamada handbike e “pedalam” com as mãos. Na classe H5, os atletas “pedalam” ajoelhados, sentados ou em pé, sustentados pelo coto no caso dos atletas com amputação bilateral.
T1 e T2 – Atletas com comprometimento locomotor e, devido à falta de equilíbrio, necessitam usar um triciclo para pedalar em segurança
C1 a C5 – Atletas que possuem comprometimento em membros superiores e/ou inferiores, mas conseguem pedalar com as pernas. Usam a bicicleta modelo Speed.
Tandem – Direcionada para atletas com deficiência visual. Para poderem pedalar, os atletas usam a bicicleta de modelo tandem (bicicleta dupla) na qual um atleta com visão, chamado de piloto,
pedala no assento da frente, enquanto o atleta com deficiência visual pedala no assento de trás.