A Itália lutou, mas o título da Liga das Nações de Vôlei (VNL) masculina ficou com a impressionante Polônia. Neste domingo (3), a seleção italiana encarou a polonesa e não conseguiu superar a líder do ranking mundial. Após buscar um primeiro set acirrado, a equipe acabou superada sem grandes dificuldades por 3 a 0, com parciais de 25/22, 25/19 e 25/14, e ficou com a medalha de ouro pela segunda vez no torneio internacional.
1º SET - POL 25 X 22 ITA | 2º SET - POL 25 X 19 ITA | 3º SET - POL 25 X 14 ITA
Desde 2018, quando a competição foi criada, a Polônia disputou duas finais e conta com 50% de aproveitamento na decisão, com um ouro e uma prata. Apesar disso, a equipe ainda conquistou três medalhas de bronze no torneio internacional.
Por outro lado, é a primeira vez que a Itália consegue a classificação para a grande final. Até a atual temporada, o melhor resultado italiano foi as duas vezes em que terminou em quarto lugar nos anos de 2022 e 2023.
Mais cedo neste domingo (3), o Brasil conquistou sua primeira medalha de bronze da VNL, após superar a Eslovênia por 3 sets a 1, com parciais de 23/25, 25/20, 25/23 e 25/19.
Como foi a final da VNL?
1º Set – Polônia 25 x 22 Itália
A Polônia venceu o primeiro set da partida por 25 a 22. A disputa começou com saque da Itália, mas quem saiu na frente foi a Polônia. O set foi marcado por equilíbrio, com grandes ataques e boas estratégias dos dois lados. A Itália chegou a abrir vantagem em determinado momento, mas a Polônia mostrou força no ataque e na defesa, com destaque para um MONSTER BLOCK que levantou a torcida.
A partida contou com rallys intensos, como o de 23 segundos que terminou com ponto da Itália. Houve também uma condução polêmica a favor dos italianos. A Polônia se destacou com uma bela pipe após uma recepção ruim da Itália, e Leon Venero foi eficiente no ataque pelo meio da quadra. A Itália respondeu com diagonais incríveis de Lavia, ataques rápidos com o central e um MONSTER BLOCK de Michieletto.
Nos momentos finais, um erro de saque da Itália deu vantagem para a Polônia por 6 a 4. O equilíbrio persistiu até o fim, com desafios, substituições e saques errados de ambos os lados. A Polônia conquistou o set point com uma bola do central e fechou com um ataque de Semeniuk na ponta, aproveitando a falha na defesa italiana.
2º Set – Polônia 25 x 19 Itália
A Polônia voltou forte no segundo set e venceu por 25 a 19. A parcial começou bem para os poloneses, que abriram vantagem e forçaram um tempo técnico da Itália com o placar em 13 a 8. Leon brilhou com uma pipe a 112 km/h, ampliando a diferença. A Itália teve dificuldade com erros de posicionamento e de saque, além de falhas na cobertura, o que facilitou os pontos da Polônia.
Semeniuk foi destaque novamente, garantindo o set point com precisão na ponta. Do lado italiano, Bottolo tentou a reação com ataque no chão, e Michieletto fez uma grande sequência de saques, incluindo dois aces impressionantes. No entanto, mesmo com um MONSTER BLOCK triplo e a recuperação após o tempo técnico, a Itália não conseguiu encostar no placar.
A reta final do set foi agitada com trocas de pontos entre as equipes, envolvendo pipes, bloqueios para fora e lances de efeito. A Polônia se manteve estável, aproveitou os erros italianos e, após um erro de saque da Itália, fechou o segundo set com autoridade.
3º Set – Polônia 25 x 14 Itália
A Polônia dominou o terceiro set do início ao fim e venceu por 25 a 14, fechando o jogo com uma atuação impecável. A seleção polonesa começou na frente e manteve o ritmo forte com ataques eficientes e defesas impressionantes. Ainda no início, a Itália pediu tempo técnico com o placar marcando 3 a 1 para tentar reorganizar a equipe, mas a Polônia seguiu superior.
Semeniuk brilhou com um ace, enquanto Sasak comandava a sequência de ataque e bloqueio que abriu vantagem significativa. O MONSTER BLOCK polonês aumentou a diferença para 12 a 5, forçando novo tempo técnico da Itália. Apesar de boas jogadas isoladas da equipe italiana, como um ataque de Romanò e uma bela pipe, os erros de saque e ataques para fora prejudicaram a recuperação. A Polônia também foi eficiente nos desafios, revertendo decisões e mantendo o controle do set.
Na reta final, a Itália até tentou resistir com bolas de cheque e ataques pelo meio com Anzani, mas a diferença no placar já era grande. A Polônia alcançou o match point após um erro da Itália, e encerrou o confronto com um ace e um ataque final após uma bola que voltou de graça no saque. Com o placar de 25 a 14, a Polônia confirmou sua vitória com autoridade e garantiu o título.
