“Todo dia o sol da manhã vem e lhes desafia”. O trecho da música “Alagados”, dos Paralamas do Sucesso, define a realidade de quem administra o Goytacaz nos adias atuais e também de quem torce para o centenário e tradicional clube campista.
Com o Alvianil afastado do futebol profissional desde 2023, os torcedores do time da Rua do Gás retomaram as esperanças nos últimos meses, vendo a diretoria montar anunciar o retorno à disputa do Estadual, montar elenco e lançar novos uniformes.
Mas, nesta semana o cenário voltou a ser de aflição. A Taça Maracanã, fase de grupos da Série B2 (4ª divisão do RJ), começa neste domingo (21). A estreia do Goyta está marcada para às 15h, contra o Santa Cruz, no Estádio da Rua Bariri (Olaria), com transmissão da Cariocão TV, pelo Youtube.
De acordo com o regulamento, só podem atuar na 1ª rodada da competição, atletas inscritos até o 5º dia útil antes da estreia. O clube conseguiu fazer as incsições no fim da tarde de segunda-feira (15), bem perto do limite do prazo.
Porém, para estarem regularizados e aptos a entrar em campo no domingo, os jogadores precisam constar no Boletim Informativo de Resgitro de Atletas (Bira) sem pendências, até o último dia útil que anteceder a a partida. Portanto, nesta sexta-feira (19).
Acontece que, em consulta feita pela reportagem no fim da tarde desta quinta-feira (18), constam apenas dois nomes liberados no Bira. Que são atletas já registrados anteriormente, com contratos assinados em 2023 e prolongados até 2026.
Os 17 jogadores inscritos pelo departamento de futebol atual aparecem todos com a mesma pendência: “Aguardando liberação judicial”. Trata-se de um trasnfer ban, deixado como herança pela gestão anterior. O transfer ban é uma punição imposta pela FIFA a clubes de futebol por inadimplência de pagamentos de contratos de jogadores.