Reformulado pela Fifa, o Mundial de Clubes ganhou um novo status e passou a ser protagonista no calendário do futebol mundial. O torneio agradou especialmente ao público brasileiro em virtude das boas campanhas de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras.
Realizado nos Estados Unidos, o torneio terminou com título do Chelsea, que venceu o PSG por 3 a 0 na grande final, disputada no MetLife Stadium.
A campanha do Fluminense
A caminhada do Flu no Mundial de Clubes parou na semifinal, justamente contra os campeões. O maior destaque da equipe ficou por conta do zagueiro Thiago Silva e o atacante Jhon Arias. Por suas atuações, ambos ganharam espaço na seleção dos melhores jogadores divulgada pela competição.
As campanhas de Botafogo e Palmeiras
No único confronto entre equipes do mesmo país no Mundial de Clubes, Palmeiras e Botafogo fizeram um duelo tão equilibrado que precisou ser decidido na prorrogação. Paulinho saiu do banco, marcou na etapa inicial do tempo extra e classificou o Verdão para as quartas de final do torneio. Contra o Chelsea, o Verdão perdeu a partida por 2 a 1 e deu adeus ao torneio.
A campanha do Flamengo
O Flamengo teve sua participação interrompida ainda nas oitavas de final, quando perdeu para o Bayern de Munique. O maior destaque da campanha rubro-negra foi a maiúscula vitória sobre o Chelsea por 3 a 1, na fase de grupos.
A seleção do Mundial de Clubes
GOL: Yassine Bono (Al-Hilal)
LD: Achraf Hakimi (PSG)
ZAG: Marquinhos (PSG)
ZAG: Thiago Silva (Fluminense)
LE: Marc Cucurella (Chelsea)
VOL: Vitinha (PSG)
VOL: Enzo Fernández (Chelsea)
MEI: Pedro Neto (Chelsea)
MEI: Cole Palmer (Chelsea) - eleito o craque do torneio, com dois gols e uma assistência na final.
ATA: Jhon Arias (Fluminense)
ATA: Gonzalo García (Real Madrid)
Como os clubes se classificaram para o Mundial?
Para compor os clubes participantes, a Fifa utilizou dois critérios principais:
Conquista de títulos continentais recentes, com recorte do último quadriênio
Posição em ranking técnico elaborado pelas confederações
Com base nesses critérios, foram definidos:
16 clubes classificados por serem campeões de torneios continentais entre 2021 e 2024
15 clubes selecionados via ranking técnico
1 clube convidado: o Inter Miami, vencedor da Supporter's Shield e representante do país-sede
América do Sul e o ranking da Conmebol
No caso da Conmebol, seis vagas foram disponibilizadas. Quatro delas foram ocupadas por clubes brasileiros, campeões da Libertadores entre 2021 e 2024. Como o regulamento impede que um mesmo país ocupe mais de quatro vagas, as duas restantes foram destinadas aos mais bem posicionados no ranking sul-americano que não fossem brasileiros.
A Fifa adotou uma metodologia baseada no desempenho dos clubes nas últimas quatro edições da Libertadores (2021 a 2024), considerando:
3 pontos por vitória
1 ponto por empate
3 pontos por classificação para a fase seguinte
Assim, foram selecionados os argentinos River Plate e Boca Juniors como representantes via ranking. Os Millonarios, que participaram de todas as edições no período, ficou com 103 pontos, ocupando a quarta posição no ranking. Os Xeneizes, por sua vez, somaram 71 pontos, garantindo a sexta colocação.
O Atlético-MG, terceiro colocado no ranking com 122 pontos, ficou fora por conta da limitação de vagas para clubes brasileiros. O Galo, vice-campeão da Libertadores em 2024, não pôde se classificar via ranking devido ao preenchimento do limite com os quatro campeões nacionais.
Observação: O Botafogo não aparecia entre os seis primeiros colocados no ranking, mas garantiu vaga por conquistar a Libertadores em 2024.