Durante as semana, Douglas Azevedo, é Supervisor de Tecnologia, da Record TV, em Campos, mas quando chega uma folga, seja no fim de semana ou feriado, ele gosta de se aventurar. O desejo por uma atividade radical para se desstressar o fez conhecer o rapel.
Rapel é uma actividade vertical praticada com uso de cordas e equipamentos adequados para a descida de paredões e vãos livres bem como outras edificações. Trata-se de uma actividade criada a partir das técnicas do alpinismo o que significa que requer preocupação com a segurança do praticante. Este deve ter instruções básicas e acompanhamento de especialistas. Cursos preparatórios são indispensáveis.
A actividade é praticada essencialmente em grupo onde cada integrante deve se preocupar com o companheiro, questionando qualquer situação que possa gerar um incidente e até um acidente.
Rappel é uma palavra que em francês quer dizer "chamar" ou "recuperar" e foi usada para batizar a técnica de descida por cordas. O termo veio da explicação do "criador" do rappel, Jean Charlet-Stranton, por volta de 1879, quando explicava a técnica: "je tirais vivement par ses bouts la corde qui, on se le rappelle...." que quer dizer em tradução livre "Quando chegava perto de meus companheiros eu puxava fortemente a corda por uma de suas pontas e assim a trazia de volta para mim...", ou seja, ele chamava a corda de volta ao terminar a escalada e a descida de uma montanha ou pico.
Douglas conversou com GF ESPORTE e contou algumas situações importnates, para quem també pensa em fazer ou tentar a mesma modalidade.
"Eu comecei a praticar esporte no ano passado, sempre tive vontade de fazer um esporte radical, um salto de paraqueda, enfim e conheci o num rapel, mas nunca tive oportunidade, então do ano passado para cá, comecei a ter oportunidade, aí eu comecei gostando no esporte radical. Estou até hoje fazendo, sempre quando tem uma folguinha eu procuro dar um pulo lá no Espírito Santo para praticar um pouco.
A dificuldade que eu achei no esporte, é que dá um frio na barriga, afinal tem a altura. Eu fiz uma cachoeira, e fiz montanhas dificuldade, às vezes você tem a trilha, para você ter que subir na montanha até você chegar no topo para depois você descer pela corda, é ai de dá o frio na barrigam afinal você está pendurado só na corda.
Devido essa pandemia, a gente fica muito tempo dentro de casa, então é um esporte assim aqui ele tem um grupo, você agenda com a empresa para poder montar uma equipe de 10 pessoas, mas no local todos de máscara, aí no momento em que você está lá pendurado, você fica sem máscara, poque está sozinho.
É assim é uma válvula de escape mesmo, pressão do dia a dia de trabalho e dá para escalar no Espírito Santo, porque voltou assim liberaram alguns esportes, então devido essa liberação a gente consegue praticar novamente e pode desestressar um pouco. O principal para começar é não ter medo de altura" - finalizou Douglas.